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Relato de reunião do PASA
Tema: Organização do trabalho em 2007
Em 26/02/2007, Ana Cláudia, Bete, Cesar e Eliana realizaram reunião para organização das atividades do PASA.
Inicialmente, amadurecemos proposta para seminário de atenção primária sobre o assunto adolescência e saúde. Idéias foram apresentadas ao professor José Ricardo Ayres que nos ajudou a definir a seguinte estrutura:
Título: Saúde integral de adolescentes: a organização da atenção à saúde.
Data: 23/03/07
Mesa (proposta):
- Regina Melchior (Centro de Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Londrina): Atenção à saúde dos adolescentes: percepção dos médicos e enfermeiros das equipes da saúde da família.
- Maria Inês Saito (Instituto da Criança do HCFMUSP): Experiência do ambulatório de adolescentes do Instituto da Criança.
Debatedores:
- Maria Thereza de Lamare: Ministério da Saúde
- Albertina Duarte: Secretaria Estadual da Saúde
- José Ricardo Ayres: FMUSP
Tarefas: contactar, convidar, viabilizar presença.
A seguir, nossa reunião aprofundou questões de avaliação e de organização interna do trabalho.
1) Os grupos idéias e vivências serão reformulados com base em experiência pregressa de trabalho e avaliação:
- grupo idéias como espaço de confiança e fortalecimento do vínculo com o serviço;
- grupo de vivências como espaço para lidar com a diversidade de experiências, e com a diversidade sócio-cultural. Perspectiva de fazermos mais estudos sobre o cotidiano dos jovens e atentar para suas expectativas nessa atividade.
Avançamos com uma proposta (Eliana sistematizou e apresentou a idéia, aceita em consenso pelo grupo):
Haverá duas estratégias para condução de cada grupo. As estratégias de grupo serão descritas para compor a pasta do PASA. Ana Cláudia coordena o processo no grupo de idéias e a Eliana no grupo de vivências. A Bia será a pessoa de referência para apoio. A Bete será treinada em ambas as atividades, já participando do processo de re-estruturação.
2) Estamos re-estruturando a pasta do PASA (materiais de apoio que ficam no setor). Haverá alguns blocos: bases, orientações gerais, orientações médicas, orientações para grupo. Podemos ainda conversar e integrar um campo de orientações para trabalhos comunitários em diálogo com o projeto São Remo.
3) Em médio prazo, gostaríamos de integrar a experiência do grupo vivências com os grupos na comunidade que são realizados pelos ACS, já que trabalham com as mesmas temáticas.
4) Propomos ampliar AE adola para todos os dias da semana. Para tanto, haveria apenas poucas vagas de AE adola (PASA) e as demais deveriam ser agendadas em AE (geral). Desse modo, envolvemos toda equipe no atendimento programático de adolescentes. As vagas de AE adola (PASA) seriam apenas para casos especiais, obedecendo a mesma lógica do CONFAD**.
*AE: atendimento de enfermagem ** Conflito Familiar ou Doméstico (acho que é isso)
5) Pretendemos reforçar a informação sobre a ficha verde. Ela deve ser preenchida sempre que possível no atendimento da demanda espontânea.
Quem quiser contribuir com as discussões do PASA, procure alguém da equipe ou envie seus comentários via blog.
É isso aí,
Cesar
Coordenador do PASA
4 Comentários:
Parabenizo o CSE pelo belo projeto do PASA para 2007. Gostaria que aceitassem a seguinte contribuição:
a gravidez na adolescência é uma situação peculiar que muitas vezes gera conflitos. As estatísticas nacionais revelam que, nos últimos anos, o número absoluto e relativo de gestações em adolescentes vem aumentando. Inclusive é considerada um “problema de saúde pública” (~20% dos partos SUS são de mães adolescentes).Assim, seria importante estar previsto na linha de trabalho do PASA trabalhar adolescência e maternidade/paternidade. E quanto ao processo de avaliação do programa, seria possível identificar necessidades de suportes no sentido de potencializar o desenvolvimento saudável de papéis tão definitivos como o de “ser pai” e “ser mãe”?
Desejo um bom trabalho à equipe do PASA e que colham excelentes resultados
Abraços,
Marilene
Oi Marilene, deveríamos acessar dados atuais e precisos sobre gravidez na adolescencia. Ate onde sei, não há aumento absoluto, apenas relativo, já que nas outras faixas etárias está caindo a taxa de natalidade. Vc coloca preocupações muito importantes. Pensar a questão das identidades, papéis, necessidades de saúde e de cuidado dos adolescentes e incluir a real possibilidade de ser mãe e ser pai deve ser cada vez mais preocupação de nossas equipes (criança e adulto). Além disso, sabemos dos preconceitos que existem e que só atrapalham o fortalecimento da paternidade e da maternidade adolescente, sendo uma barreira a mais imposta seja pela família, seja pelo serviço de saúde. Pensar e dialogar sobre isso melhora a qualidade de nosso trabalho. E já que contamos com diversas ações voltadas pras autonomia (progr. mulher, homem, adolescente, criança) poderíamos nos esforçar para encontrar momentos de troca e crescimento conjunto. Obrigado pelos comentários e pela sensibilidade na identificação dessa importante questão. Beijos
César, Ana Cláudia, Eliana e Bete
Ainda não tenho conseguido fazer leitura prolongada (mesmo para escrever ainda preciso fazer grande esforço, desenhando lentamente as letras e reescrevendo várias vezes até ficar bom). Mas estou em vias de usar lentes especiais (lentes prismáticas) e logo após um período de adaptação ao uso de tais lentes, estarei apta para fazer pesquisas e me atualizar.
Por isso, quanto à preocupação em relação à saúde integral de adolescentes, gostaria de saber a opinião de vocês quatro sobre os motivos que levam a gravidez na adolescência ser considerada “um problema de saúde pública” e, além dos conflitos referentes ao preconceito, quais outros tipos de dificuldades, oriundas do nascimento de um filho, os adolescentes que se tornaram pais/mães verbalizam nos grupos do PASA?
Novamente parabenizo pelo belo projeto de trabalho.
Beijos,
Marilene
Olá equipe do PASA!
Não tenho certeza se poderei participar do seminário (devido cirurgia do meu filho).
No entanto, peço que não deixem de me responder:
(e-mail: marilene.menegotto@gmail.com)
Meu interesse deriva dos muitos anos de experiência no contato direto com a dinâmica que envolve o nascimento de uma criança (desde a internação da mãe na maternidade até o acompanhamento ambulatorial).
Percebi que os pais/mães adolescentes necessitam de uma dose suplementar de atenção bio-psico-social.
Grata,
Marilene
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