26.10.06

uma luz no fim do tunel?

Hoje cedo, a Edith - coordenadora da região centro-oeste da SMS - esteve no CSE para conversar comigo.
Há algumas semanas escrevi um email para ela (que ficou afastada por um período), falando das nossas dificuldades, com a ausência de uma vinculação formal ao SUS, via Estado ou Município e a consequente injstiça com os moradores de nossa área de abrangência.
Ela marcou, então, esta conversa para discutirmos como resolver esta situação.

Ela reafirmou que o fato do CSEB se responsabilizar pela atenção primária de uma parte da população da cidade deve ser reconhecido e apoiado pela Prefeitura. Pensa que os CSEs devem estar perfeitamente integrados à rede municipal, oferecendo todos os programas disponíveis nas outras unidades e, eventualmente se diferenciando pelo que podem oferecer a mais. Considera indesejável a hipótese de que estes serviços percam seu perfil de unidades de atenção primária (como parece ser a expectativa de alguns).
Acha que podemos ser um local de apoio à qualificação dos trabalhadores da rede do SUS.

Comprometeu-se a fazer gestôes na SMS para a celebração de convênios específicos com os CSEs, nos quais, além da formalização da vinculação à rede, poderia haver a previsão de repasse de recursos, regularização da disponibilização de pessoal, etc.

Considera o momento favorável para esta discussão, desde que seja feita em separado com a do convênio geral pretendido pela FMUSP para gerência do Distrito de Saúde Escola, que tem um outro ritmo...

Parece uma boa hora para acordar a RedeCSE!

5 Comentários:

Às 27/10/06 15:14 , Anonymous Anônimo disse...

Bom mesmo esta notícia e acho muito interessante que os projetos do CSE corram tb por esta via, acho que propicia maior integração e possibilita com maior visibilidade o papel do CSE como escola em atenção primária.

 
Às 29/10/06 12:05 , Anonymous Anônimo disse...

Acho o que a Edith propos bem de acordo com os anseios do CSEB, se ainda vão nesta direção. Mas acho que é preciso fazer a resposta já pensando em como contornar a identidade de ambulatorio especializado: primeiro ambulatorios são clínicos mais que centros de referencia ou colaboradores. O centro colaborador é bem educativo e capacitador de RH e pouco assistencial. Acho que o misto seria o Centro de referencia, mas ai se chama: centro de referencia de treinamento e capacitações para assistência primária e ações comunitárias em saúde ( é como se chamava o CRT Aids que é centro de ref de treinamento...
indicando assistencia e capacitações, normas técnicas etc... e nao somente serviço especializado de....) Por outro lado o Distrito vai precisar de um ambulatorio de especialidades secundárias á atenção primaria. Quem será? o CSI Pinheiros? Algum ambulatorio no HU?

 
Às 29/10/06 12:06 , Anonymous Anônimo disse...

Grande notícia Rubens!

Mas tenho dúvidas se a melhor via é pela rede de CSES. Isto envolve prefeituras de cidades diferentes e dentro da prefeitura de SP situações e personagens muito distintos. Penso que deve ser uma negociação (FMUSP)CSE-(Prefeitura)Distrito Butantã, de preferência após a posse do Marcos Boulos. Não acha não? Claro que um modelo de negociação de um CSE pode e deve servir de estímulo e base para outro, mas acho meio improvável uma solução única para todos os CSES e pouco viável uma negociação conjunta.

Abração
Rico

 
Às 29/10/06 12:07 , Anonymous Anônimo disse...

Certo JR, apenas que ela propõe encaminhar um modelo de convênio que dê conta da situação dos 3 CSEs que estão sob a jurisdição dela (nós, Barra Funda e Paula Souza) e acertar as especificidades nos projetos de trabalho.
Pensei na RedeCSE e, lógico, com estes três, para ajudar a não deixar a discussão morrer...
Também acho que devemos mobilizar a nova diretoria da FMUSP para encabeçar esta negociação, mas achei pertinente a proposta dela que isto se dê "em paralelo" às conversas sobre a gerência do DSE, que ela considera mais complicadas.

 
Às 29/10/06 12:13 , Anonymous Anônimo disse...

Lilia:
A Edith é muito clara em dizer que o que quer, em primeiro lugar, é que o CSE cumpra o papel de unidade básica para seu território de responsabilidade. Ela parece preocupada com a possibilidade dos CSEs desistirem deste papel. Parece que há alguma "ameaça" na Saúde Pública, em relação ao CSE Geraldo Paula Souza.
O centro colaborador ou de referência seria um algo mais a negociar...
Os ambulatórios de especialidades seriam o Peri Peri, o HU (que está abrindo vagas para não pertencentes à comunidade USP), o Vila Sonia, na Saúde da Mulher, etc.

 

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